segunda-feira, 18 de abril de 2016

Maria Clara e o mundo fora de sua redoma!


A Minha pequena Maria Clara, resolvi deixar este momento em que nasces e descobres o mundo, escrito. Conselho do teu avô Fábio que ama a literatura.

Sim, nasceste em um período político turbulento! O PT acaba de completar 13 anos de mandato e revolucionou o Brasil! Implementou programas sociais que procuraram romper com a desigualdade, a descriminação, o ódio de classe, a intolerância e o fascismo que construíram o Brasil, tal qual ele ainda o é hoje! Sim, ainda hoje! Até os anos de 2002, e mesmo sob a égide do governo do PT – visto que ele não conseguiria mudar da noite par o dia uma cultura, uma forma de ver, pensar e sentir o mundo – vivíamos e vivemos, 18 de abril de 2016, o nazismo interno, o fascismo, o ódio das classes superiores contra os pobres, os negros, os indígenas, quilombolas, os favelados, ou seja, contra a massa do povo brasileiro que sustentou esse Brasil nos ombros por séculos! A divisão social, o ódio, é o que alimenta esta elite que se apropriado do trabalho e do esforço do outro para manter seu status quo!

Com o PT avançamos na saúde e na educação! Avançamos no combate a discriminação e a desigualdade! Mas as populações humildes já esqueceram o que era viver sem o PT! A mídia brasileira, comandada apenas por 5 famílias, expolia o povo que a sustenta; sim, são nossos impostos que a sustentam. Como? Essa mídia vive do dinheiro dos Estados e Estado brasileiro, da sociedade que paga imposto através de tudo o que consome e do que ganha. Para eles é fundamental a propaganda dos governos, que é caríssima, e é ai que eles enriquecem! Sem o dinheiro da propaganda do governo eles quebram! Mas sem também as negociatas que o povo desconhece, negociatas que não aparecem na mídia que o povo assiste e compra, é claro, eles também não sobreviveriam! E essa negociação vem do poder de midiatizar que eles possuem! Ainda que possuem indevidamente. Um dia falaremos sobre isso!

Hoje vivemos uma guerra e, desejo do mais profundo coração que minha neta seja melhor do que eu, muito melhor do que eu! Quero tanto que ela consiga levantar uma bandeira e se torne uma mulher da política, como a Jandira Feghali, que eu admiro tanto! Ou se torna uma pessoa de hombridade e caráter, como a Dilma – que apesar dos erros políticos, governou com caráter e com as certezas de sua crença em um país melhor! Não sei se é te pedir tanto Maria Clara, me desculpa! Mas não consigo fazer mais do que faço, fazendo parte apenas de uma militância que milita nas redes sociais! Desejo que sejas sensível as causas dos oprimidos, das mulheres, dos LGBTS, dos indígenas, dos negros, dos quilombolas, dos Sem Terra e dos Sem Teto. Tenho medo que cedas, por pusilanimidades, por fraqueza de caráter e por conforto, aos valores do stablishment! Quero te fazer amada e forte, dona de ti e sem receio do mundo! Sei que teu tio Pedro e teu avô Fábio tem essa capacidade juntamente comigo! Quero te ajudar a compreender que tu podes e que, se acreditares, tu vais longe na luta contra o opressor! Risca da tua agenda o PSDB – esse câncer social! Um PSC – outro câncer que se usa da religião pra insuflar o ódio. Um dia escutarás falar deste partido que enseja em seu seio o ódio de classe, a espoliação aos mais fracos, a corrupção endêmica que existe no Brasil! O caso do Pará é gritante: eles depredam o patrimônio público em benefício de seus líderes, como o Jatene e o Zenaldo, neste momento; apesar do repasse do governo federal à saúde e a educação no nosso estado, esse dinheiro é aberrantemente desviado... Mas eles são protegidos por uma justiça já corrompida e por uma mídia corrupta que vive de sugar o patrimônio brasileiro. Sim, minha criança, as pessoas têm dificuldades atrozes para compreender e interpretar conjunturas e textos. Não, eles não enxergam isso! Não vejo a televisão do Brasil por mais de dois anos! Os programas são subliminarmente violentos, impregnados de ódio, são decadentes nas suas expressões, são inócuos e sem sentidos, vazios de conteúdo, são apenas barulhentos, repetitivos e ludibriam o conhecimento parco do espectador!

Hoje te deixo essas palavras e vou relatando aos pouquinhos o que por aqui vai se passando! Muitos registros ficarão na história. Hoje, diferente de antes, temos a internet e os arquivos digitais; terás mais informação. Mas informação não é tudo, é preciso que aprendas, e isso por ti só, transformar informação em conhecimento. Te beijo aqui com muitas saudades!

Vovó!

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Beat Nation : arte, hip-hop et cultura autóctone



O Museu de Arte Contemporânea de Montréal apresenta a exposição Beat Nation : art, hip-hop et culture autochtone, co trabalhos que evidenciam e marcam a percepção de jovens artistas, alguns dentre eles originários de povos autóctones, sobre a realidade urbana contemporânea vivenciada pelos mesmos.
Nas obras podemos observar o mix de elementos contemporâneos e tradicionais usados de maneira a enfatizar a relação justaposta entre a cultural ocidental recente e a cultura nativa, assim como a influência de uma cultura sobre a outra, assim como sua relação de conflitual antre ambas. 
Dentre os artistas participantes temos: Jackson 2bears, KC Adams, Sonny Assu, Bear Witness, Jordan Bennett, Raymond Boisjoly, Corey Bulpitt & Larissa Healey, Kevin Lee Burton, Raven Chacon, Dana Claxton, Dustin Craig, Nicholas Galanin, Maria Hupfield, Mark Igloliorte, Cheryl L’Hirondelle, Duane Linklater, madeskimo, Dylan Miner, Kent Monkman, Marianne Nicolson, Skeena Reese, Hoka Skenandore et Rolande Souliere.
Os trabalhos são apresentados em pintura, escultura, instalação, performance e vídeo. Tendo a curadoria de Kathleen Ritter e Tania Willard, Vancouver Art Gallery / Mark Lanctôt, Musée d'art contemporain de Montréal.

Segue abaixo as fotos. Apesar de não poder fotografar, graças a internet pude recolher essas imagens! Boa visita!

Fonte aqui

Entre hip hop et culture autochtone
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Jordan Bennett, Turning Tables, 2010
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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

O Rei está morrendo!

Fonte da imagem aqui.

Minha primeira sensação foi de receio... 
talvez advindo de um certo deboche como é tratado o tema da morte. 
Erro meu, não se trata de deboche... falsa impressão... se trata de evidenciar que iremos todos morrer. O diretor coloca no palco um imenso espelho, coloca-nos nele... entramos na peça!
Então, todos nós somos aquele rei que morre... 
Todos iremos morrer! Então pra que a vida?

Em fim... no fim... por fim... 
Isso e muito mais na obra de Eugène Ionesco
dirigida brilhantemente pelo novíssimo diretor Frédéric Dubois.
Apenas seis personagens transformam essa peça em literatura encenada. 
Pura literatura encenada! 
A ênfase não está no ator, e sim no texto! E o texto é brilhante; além, também, de ser brinlhantemente evidenciado na atuação dos atores. 
Momentos de esparmos e de risos se alternam... momentos de dor também! 
Além da platéia postar-se ao palco através do imenso espelho, da platéia que 
se torna palco em alguns moemntos, tenho que considerar o 
brilhantismo da simplicidade e riqueza do figurino. 
As mulheres,  elementos importantes que caracterizam a ilusão e a razão, contém a sua suntuosidade... De resto, o rei que morre está de havaianas... seu soldado, carpinteiro, seresteiro e vagabundo, com indumentárias de 1,99... 
sua criada, com vestimentas do mercado próximo, e o médico, sóbrio e sombrio, com um terno cinza de uma loja de departamento, estilizado com manchas. 
As coroas... de papelão e papel-jornal!

Photo : Yves Renaud
Fonte aqui.

Photo : Yves Renaud
 Fonte: aqui

Photo : Yves Renaud
Fonte: aqui

Photo : Yves Renaud
Fonte aqui.

Photo : Yves Renaud
Fonte aqui.

Photo : Yves Renaud
Fonte aqui.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

O ballet Quebra-Nozes!


Ontem fomos assistir o ballet Quebra-Nozes. Então decidi falar um pouco dele aqui.
O Ballet Quebra-Nozes está baseado no conto fantástico de Hoffmann, que se transformou em um dos maiores espetáculos do mundo do Ballet. Sim, mas isso só foi possível devido à participação Tchaïkovski com a criação musical e, também da participação do coreógrafo Marius Petipa. Tchaïkovsky e Petipa trabalharam juntos para que o espetáculo ganhasse corpo e chegasse aos nossos dias. Entretanto, mas no meio do processo, depois de ter idealizado toda a espinha dorsal da coreografia, Petipa adoeceu e foi substituído por Ivanov, seu assistente. Portanto, mérito também de Ivanov. Tanto a criação musical como a coreografia do Quebra-Nozes foram baseados em uma interpretação de Alexandre Dumas do conto de Hoffmann; na verdade, Dumas reescreve o conto para o francês.
Mas voltemos a coreografia. Se Petipa criou toda a coluna vertebral da coreografia do Casse-Noisette, é graças a Ivanov que adentra a leveza e o universo infantil presente no Ballet, com seus jogos e movimentos infantis, os movimentos mecanizados dos brinquedos, a cena de batalha entre os saldados e os ratos, sãos esses os elementos que vão enriquecer o espetáculo levando o espectador ao mundo de sonhos da pequena heroína da história, Clara. Sim, crianças não faltam ao espetáculo, tanto em cena como na plateia. E vibram!
Escrevi este texto para o http://adiversavez.wordpress.com/, mas partilho agora neste blog.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Comunicação, Poder e Democracia

Lançamento do novo livro de Fábio Fonseca de Castro "Comunicação, Poder e Democracia"



Vale a pena ler para entender o que é a comunicação e a quantas ela anda no Brasil!
A partir de 31 de janeiro 2013 nas livrarias.
Boa leitura!


sexta-feira, 22 de junho de 2012

PAid'égua! BRasil em defesa do E.C.A.!


A dimensão militante da obra de Lúcia Gomes, evidente tanto em seu temário como em seu processo expositivo, fundamentalmente performático de exposição, faz pensar na relação – e na distância – entre o homem e seu estar-no-mundo. Ou melhor: entre o permanecer parado e o intervir. Essa relação/distância, alegorizada por Lúcia, é um sintoma contundente da arte contemporânea, na sua disposição em suplantar a materialidade convencional e convencionada da obra pelo dispositivo temporal do momento. A arte não está mais na representação, nem no conceito, mas sim na ideia: o que sobra, o que pode sobrar, depois do acting, do étant, de uma obra de arte de Lúcia Gomes? Não sobra a matéria, não sobra o conceito. Sobra apenas o registro, sempre eventual e relativo ao indivíduo que o executa e a subjetividade legada: a ideia, a sensação, a memória, o estar –no-mundo, o pertencer –ao-mundo.

Lúcia alegoriza a obra de arte. Para ela, a obra de arte é o ato, fugaz, temporal, imaterial que se transforma em matéria no tempo do instante. Esse ato tem o poder de refletir a personalidade social e política da artista, seu engajamento num mundo que, por vezes, pode ser perverso e hostil. Em alguns artistas esse reflexo é mais perceptível do que em outros; talvez porque haja, nesses artistas, o desejo de se fazer perceber enquanto sujeito do ato de criação. Então, de maneira peremptória, sua produção artística acaba contendo esse dispositivo de autorreflexão, que marca, que chama atenção, para a sua forma de estar-no-mundo. Lúcia Gomes pertence a essa família de artistas e sua arte possui esse dispositivo reflexivo do seu estar-no-mundo, em que fazer arte é uma experiência vital, plena de sentir-o-mundo.

Sua arte procura o outro, esquadrinhando aquele com quem a artista passa a dividir seu sentir-o-mundo, dividir o seu pesar, o seu sofrer, mas também a sua alegria, o seu amor, o seu estar-no-mundo e sua arte. Aqui a arte toma uma forma que se completa somente quando esta forma toca o outro, e nesse tocar sua arte ganha sentido, vivo no e para o outro. E nessa relação artista-obra-outro, na partilha, sua arte se mostra ao mundo na composição artística inteira de vigor.

Suas obras, seja pelo idílico, seja pelo lúdico, seja pelo crítico, captura nossa visão e nossos sentidos, fazendo-nos entrar, através de suas formas e de suas performances, em um universo social crítico e politizado, mas também lúdico. Isso tudo é sentido com mais intensidade porque Lúcia faz o espectador sair de seu estado de passividade, inserindo-o na ação, fazendo-o também autor, performático, do movimento artístico, do ato; isso ocorre em STOP quando o espectador saboreia o pirulito com cabo de frio e cortante do prego. No PIPAZ e no prazer infantil do empinar papagaios. No RESISTÊNCIA que remete ao universo infantil de seus balões.

Sua arte nasce para o outro, caminha em direção ao outro e completa-se no outro. Lewis Hyde coloca, em A Dádiva, que a arte é uma dádiva, pois cria um vínculo emocional com o espectador. A arte de Lúcia nasce nesse intuito, de partilhar, de criar algo no outro; portanto Lúcia doa, dá ao outro algo que lhe pertence, e aí estabelece o vínculo, no ato da construção da obra. Em suas instalações performáticas quem dá vida a obra não é somente a autora, pois a autora leva seus espectadores a participarem da obra e darem vida à obra; nesse momento ela doa a si e a obra, ela doa o seu ser-o-mundo.

Nessa exposição, acompanhada de atos performáticos que ocorrem simultaneamente em Belém, encontraremos dois momentos. No primeiro momento, podemos enquadrar as obras produzidas no universo regional amazônico, na sua terra natal, com elementos e referências culturais amazônicas, obras que serão reproduzidas nesse espaço como o “Nem que L. tenha 100 anos”, “STOP”, “Resistência”. Observamos nesses atos performáticos a relação binária entre a dor e o amor, entre o social e o político, entre a denunciar da injustiça e a cumplicidade com a dor, que não é só a dor do outro, mas da artista também. Esse primeiro momento se caracteriza por uma estética própria ao universo regional amazônico, permeada por elementos daqui, como o pirulito de melado, o suporte que o vende, a cobra grande, a chita, as formas de empinar o papagaio, a periferia usada para seus atos artísticos e políticos - outra característica binária presente.

O segundo momento presente nessa exposição refere-se ao seu estar-no-mundo autrement, diferenciado, pertencente a um universo cultural distante daquele que a gestou enquanto ser-no-mundo. A artista deixa-se absorver por esta nova forma de estar-no-mundo e transforma a estética de sua arte. Lúcia ganha uma nova forma de estabelecer contato com o mundo; e sua produção artística ganha novo contorno através do traço; e com novo traço cria novas formas de estabelecer contato com o outro, mais perene do que ação. Notamos aí também uma dicotomia, entre o fugaz presente em suas ações, e a permanência presente nas imagens.  Observamos aí a influência de uma nova paisagem presente em seus desenhos; a cor se modifica, torna-se mais forte, intensa, sem gradações. Há a presença das cores primárias com maior intensidade, seja através do amarelo do tucupi, seja através do vermelho da China – evocação daquilo que a artista já viveu, seja o azul do céu. Mas existe principalmente, esse universo infantil colorido que nasce na e da brancura da neve, elemento estético novo, diferenciado de suas elementares referência cultural. Sim, a temática é amazônica, é paraense, é daqui, mas sutilmente mudam seus elementos estéticos. Aparecem as montanhas, o castelo, a neve, o verde que não é o amazônico, o rosa que evoca a feminilidade. Esses novos traços que evocam um expressionismo alemão, um Kirchner em Ano Novo na Marujada de Boa Vista Kopie; e também evocam um Miró, em A gata da Aninha pegando Sol. Essa Lúcia que brinca com traços! 

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Esta é Urmila Devi (photo Hervé Perdriolle 1998)
Urmala Devi nasceu nos anos 60, no estado de Bihar, ao norte da ìndia, à 30 km da fronteira com o Népal. Ela faz parte dos "intocáveis", aqueles que não pertencem a nenhuma casta do sistema hindu. Sua vida é dividida entre os afazeres domésticos e familiar e a produção de suas obras. 
No primeiro contato, nada a distingue das outras mulheres de sua região e de sua comunidade, a dos Dusadh (nominally "watchmen", David Szanton). Mas, com atenção, podemos descobrir, pintura após pintura, que sua arte é diferente das outras mulheres. Seu estilo pessoal permite que a identifiquemos entre tantas outras produções artísticas massivas de desenhos e pinturas que são oferecidas no mercado turístico de sua região.

Urmila Devi photo Hervé Perdriolle 1998

 Tinta e esterco de vaca sobre o papel, 1998, 75,5x56cm

Tinta e esterco de vaca sobre o papel, 1998, 75,5x56cm

Tinta e esterco de vaca sobre o papel, 1998, 75,5x56cm

Essas imagens foram exposta na exposição "Expéditions Indiennes" 
no museu de Arts Décoratifs, Paris, 1998.
Vista da exposição ao museu.
Mais informações e imagens e textos retirados daqui.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

A Arte dos Aborígines da ìndia

De presentinho, que divido com vocês, ganhei a notícia do aparecimento do livro "Arte Contemporânea Indiana. Uma palavra, diversas culturas" em 10 de maio último. O Livro agrupa diversos artista autóctones, alguns com um longo percurso nas artes e também no mercado. O livro é organizado e dirigido por Hervé Perdriolle que juntou, de 1996 a 1999, diversos desenhos e pinturas da arte contemporânea vernácula da ìndia. Alguns artista presentes na coleçãocomo Jivya Soma Mashe e Jangarh Singh Shyam, estavam presentes na exposição "Mágicos da Terra" que ocorreu no Centro George Pompidou, em 1989. Divido as poucas imagens que consegui. Segundo Le Monde, de 17 de fevereiro de 2011 - e lá se vão mais de um ano... e me sinto en retard... Na Índia, a o lugar que ocupam os povos autóctones, não é mais em um 
museu de caráter antropológico ou arqueológico, mas sim ao lado da cena artística contemporânea, juntamente com as obras que se vendem em galerias de arte e em museus do mundo inteiro. A voz das populações tribais indianas renasce graças à pintura.


Chano Devi exposition à l"alliance Française de Bangalore, 1999.

Jivya Soma Mashe vista da exposição e fotografia com Indira Gandhi no National Award em 1976. 

Jivya Soma Mashe "Double Fishnet", 2009. Coleção Agnès B.

Jivya Soma Mashe

jivya soma mashe indian contemporary art
Desenho e retrato de Jivya Soma Mashe, 1997.

Jivya Soma Mashe, 2010.

Jivya Soma Mashe, 1997.

balu sadashiv and jivya soma mashe photo herve perdriolle
Balu, Sadashiv e Jivya Soma Mashe, 2010, Índia, 1999.

Mais imagens aqui e mais informações aqui. Beijos e divirtam-se.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

5ª Edição do Monumenta - Paris 2012

     O ano de 2012 marca a 5ª edição da exposição Monumenta no Grand Palais em Paris. O artista que encarna essa edição é Daniel Brun, que cria uma obra de 13.000 m2 sob o esplendoroso teto em vidro da nave do Grande Palácio colocando em evidência sua arquitetura deste prédio.
    É uma instalação alta, em cores, compostas de grandes redondos azuis, amarelos e laranjas, provocando um jogo de luz natural que veste o espaço de forma inusitada. Texto baseado aqui e mais info também aqui.
Daniel Brun
Daniel Buren

Le vernissage de l'exposition "Monumenta 2012/Daniel Buren"

Le vernissage de l'exposition "Monumenta 2012/Daniel Buren"

Le vernissage de l'exposition "Monumenta 2012/Daniel Buren"

Le vernissage de l'exposition "Monumenta 2012/Daniel Buren"

Le vernissage de l'exposition "Monumenta 2012/Daniel Buren"

C'est Paris mon amour!
Le vernissage de l'exposition "Monumenta 2012/Daniel Buren"

Sem frescura, sem pieguices.... 
Qualquer um pode fotografar! Isso é não ter medo de partilhar!
Isto é a verdadeira arte.
Le vernissage de l'exposition "Monumenta 2012/Daniel Buren"

Marco Prince

Le vernissage de l'exposition "Monumenta 2012/Daniel Buren"
Photos par Saskia Lawaks

sexta-feira, 23 de março de 2012

Descobrindo o Azerbaijão!

Tava assistindo um programinha no Discovery, e derrepende... descobri Baku, capital do Arzebaijão! Fiquei impressionada! Minhas referências desses países asiáticos, ocidentalizada, são quase inexistentes, e descobrir uma cidade com uma proposição cultural tão clara e futurista para seus habitantes; encontramos uma vivacidade inesperada depois de anos submissão ao antigo sistema comunista da falecida URSS; me surpreendi! Minha surpresa está na capacidade de uma sociedade de se superar, de ir para além de seus limites - prioristicamente a partir de minha parca visão ocidentalizada - 
do universo cultural islâmico.

Olhem esse centro cultural ainda em construção!




Todo feito em curvas, por dentro e por fora... 
O incrível é que nesse espaço até um teatro existirá!


Ele ficará assim...




E por dentro assim...





Pois é, não é impressionante? Peguei essas imagens daqui. 
E tem um vídeo incrível que não consegui colocar aqui, mas segue aqui.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

A torre de Babel... e o céu!

Queridos, vou aqui deixando meu feliz natal a todos vocês com quem compartilho, ainda que de forma esporádica, um pouco de minhas impressões. Antes de chegarmos aos céus, torço para que cada um de nós encontre o céu em seu próprio coração! Que cada degrau seja uma superação a ser conquistada, e que sempre assim o seja. Feliz Natal e um Ano vindouro repleto de degraus a serem superados. 
Um beijo no coração de cada um de vocês. 
A imagem que me aposso para ilustrar essa mensagem é de Peter Brueghel.

Ficheiro:Brueghel-tower-of-babel.jpg

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Presentinhos de Natal: livros!

Ahhh, hoje minha dica é de presentes substanciais... Sim, Livros... e por que não! Não há melhor presente para quem quer sonhar. Então aqui vai a dica para os belemenses, paraenses e amazônidas saudosos de um tempo que quisera existir, e quem sabe existiu?! O livro é 
A Cidade Sebastiana
Era da borracha, memória e melancolia numa capital da periferia da modernidade.


Onde ele está a venda?
 Na livraria Cultura, na Fox, na Visão, na UFPa, na Humânitas, na Ná Figueiredo!

É isso aí. Aqui vai o link do blog do livro. 
Tem muita coisinha para ver por lá! 
Divirtam-se!

O Sujeito Observador enxerga a cidade. Porém, narrador sensual, converte a cidade que vê num labirinto, um “mis-en-abîme”, e não há tempo ou espaço que deixe de ser convertido dessa maneira: a visão desse observador pressupõe a superposição das narrações da cidade, ou seja, a cidade enquanto uma narrativa barroca. O que vê? O barroco dos curvilíneos das mangueiras de Belém, o barroco das alturas históricas superpostas, o barroco em que a cidade se converte, quando sonha, num armário de gavetas imbricadas, uma dentro da outra, como caixas infinitas de lembranças e descobertas, criam uma cidade na qual a pungência cotidiana do “ter-perdido-algo” leva à melancolia, expressão do seu ser-para-sí. Na Belém do final do século XIX milhões de brilhos “vidrilhos” se misturam sendo. São-em-si. Porém, o que significa serem? Quem descreve essa realidade? No Sujeito que olha ela é para-si. A cidade se abre em gavetas e se perde num céu que está ao quarto andar, ou seja, ao fim das mangueiras e prédios velhos, e se Belém pensa e representa o passado, o faz porque tem consciência de um tipo de morte que mata as cidades.
Por Fábio Fonseca de Castro