Fonte da imagem aqui.
Minha primeira sensação foi de receio...
talvez advindo de um certo deboche como é tratado o tema da morte.
Erro meu, não se trata de deboche... falsa impressão... se trata de evidenciar que iremos todos morrer. O diretor coloca no palco um imenso espelho, coloca-nos nele... entramos na peça!
Então, todos nós somos aquele rei que morre...
Todos iremos morrer! Então pra que a vida?
Todos iremos morrer! Então pra que a vida?
Em fim... no fim... por fim...
Isso e muito mais na obra de Eugène Ionesco,
dirigida brilhantemente pelo novíssimo diretor Frédéric Dubois.
Apenas seis personagens transformam essa peça em literatura encenada.
Pura literatura encenada!
A ênfase não está no ator, e sim no texto! E o texto é brilhante; além, também, de ser brinlhantemente evidenciado na atuação dos atores.
Momentos de esparmos e de risos se alternam... momentos de dor também!
Momentos de esparmos e de risos se alternam... momentos de dor também!
Além da platéia postar-se ao palco através do imenso espelho, da platéia que
se torna palco em alguns moemntos, tenho que considerar o
brilhantismo da simplicidade e riqueza do figurino.
As mulheres, elementos importantes que caracterizam a ilusão e a razão, contém a sua suntuosidade... De resto, o rei que morre está de havaianas... seu soldado, carpinteiro, seresteiro e vagabundo, com indumentárias de 1,99...
sua criada, com vestimentas do mercado próximo, e o médico, sóbrio e sombrio, com um terno cinza de uma loja de departamento, estilizado com manchas.
As coroas... de papelão e papel-jornal!
Fonte aqui.
Fonte: aqui
Fonte: aqui
Fonte aqui.
Fonte aqui.
Fonte aqui.