segunda-feira, 3 de outubro de 2011

De latão e de formas!

Encontrei o trabalho desta artista plástica, Miina Akkijyrkka. Maravilhoso, não? Senti falta de algo mais perene. E me pergunto onde está o Reconstruções? Então, para que não fique no esquecimento. Deixo esse registro aqui. Segue o site da autora, onde encontrei esses e muitos outros trabalhos criativos da melhor qualidade: www.akkijyrkka.com/en/



2 comentários:

  1. Muito legal. Achei interessante o colorido das formas e me surgiu uma dúvida: sendo material de reciclagem, como podem conservar cores tão vivas? Houve pintura, é isso? O que você pensa sobre isso? A arte-reciclagem tem o direito de interferir nas cores do objeto, se o pressuposto é que se o colete e se o disponha em outra forma e contexto? Pintar o objeto não nega o impacto original, presente no ato do recolhimento dos despojos? A cor não traveste e renega a condição de despojo, tão cara à arte-reciclagem? Quais os limites da interferência? Essas questões me vêm à mente quando penso, por exemplo, no seu próprio trabalho, ou no trabalho feito no âmbito do Projeto Reconstruções: vocês reaproveitam, reciclam e resignificam, mas sem trair a condição de despojo, tão simbólica para esse tipo de arte.

    Lourdinha Salgado

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  2. Prezada Lourdinha,
    Muito interessante e instigador seu comentário. A artista no caso é finlandesa,e, o lixo desses países europeus é completamente diferente do nosso. Provavelmente o material que ela usa não foi "revitalizado", dá para notarmos uns arranhões, amassados e mesmos riscados nas imagens; algumas mesmo sem tinta. Mas, particularmente quem decide se deve haver ou não revitalização - pintura ou qualquer outra coisa - deve ser o próprio artista. Revitalizar o lixo de um, é também dar dignidade para quem bem o aproveita. Particularmente eu gosto das coisas "gastas", porque evoca para mim uso e pertencimento; mas respeito quem prime pelo aspecto "clean", só é uma outra estética.
    Abs e foi um prazer ter você aqui.

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