sexta-feira, 29 de outubro de 2010

The Small Fashion Girl

 De fato, surpreendente o blog de Tavi Gevinson. A descobri em uma das edições da revista Elle. A mini-fashion é um sucesso, e só tem 13 anos! Pasmem! Tem um estilo pessoal forte, marcado por uma capacidade incomum de leitura, não só de tendências, mas de mundo. Considerada uma nerd do mundo da moda. Não é à toa que hoje ela senta na primeira fila dos grandes desfiles de moda. Aqui vai umas imagens que pequei em seu blog, o theestylerookie.com. O MiMadre deseja todo sucesso para ela.

Dos textos de seu blog ao look, tudo com muita referência.


O estilo vintage é evidente e marcante:



O Máximo aqui, olhem as presilhas de cabelo. Lembram dela? É bem da minha época, o máximo! e o vestidinho...




Referência e imagens: Tavi Gevinson - www.thestylerookie.com

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

A tapeçaria, a economia e a bolsa.

A fixação do assento de um pino para esta bolsa sugere que ele poderia ter sido usado como um kit de costura, ou mantidos em cima da penteadeira para segurar os pinos de fixação de roupas.
A almofada de alfinetes é decorado em canvaswork. Trabalho em lã que era uma forma popular de bordados, em especial para o mobiliário de tapeçarias, almofadas e tapetes de mesa.  

O padrão descreve uma roseira, um motivo que se tornou popular pela sua associação com o Tudors. Este tipo de bordados permitiu gradações sutis de cores, dando à imagem um efeito pictórico interessante.

Purse 1600-1625
Referência e imagem: Victoria and Albert Museum



A técnica desta bolsa é incomum. Normalmente o linho era usado como base para o bordado, mas neste caso, é papel pesado. A aplicação de espessura de fios de metal e uso extensivo de do metal dá a bolsa uma textura muito rica e tridimensional.

O modelo apresenta dois temas preferidos dos jacobinos, rosas e vagens de ervilha. A maioria dos projetos do bordado deste período são inspirados por flores e plantas que cresciam no jardim. Lembram da bolsa em cachos de uva?
Purse 1600-1630
Referência e imagem: Victoria and Albert Museum



As bolsas foram associados a economia, bem como aos gastos, e isso era por vezes, uma alusão a sua decoração. Bolsas bordadas, no século XVII, muitas vezes incluíam brocados/belotas de carvalho no seu design, uma exortação, talvez, a salvação e a prosperidade. Estas bolsa do século XVII é feita de forma simples, coberta com bordado e forrado com seda. Essas mal davam para guardar algumas moedas, portanto devem ter sido feitas apenas para presentear. 
Purse 1600-1650
Referência e imagem: Victoria and Albert Museum

A Gata foge...

Moramos no décimo andar de um pequeno prédio. A porta não costuma ficar aberta. Mas... uma noite dessas... a gata desapareceu. Só fomos perceber no outro dia, por volta das 10h da manhã. Procura-se a safadíssima – vocês entenderão porque a chamo assim com o passar dos posts - na manhã seguinte e nada. Passamos 5 dias atrás da gata. Precupadíssimos, andando por toda a vizinhança, pelas ruas, fazendo serões a noite e de madrugada – já que a gatarada adora perambular nesse horário. Perseguimos gatos parecidos no meio da noite, e nada... Quando já tínhamos nos convencido de que ela estava bem, que gato é mais independente e seguro que cachorro, que ninguém encontra gato mal tratado, e etc. etc. etc.... ela aparece!!! Ficou 5 dias, sem dar um único mio, embaixo da escada do prédio, próximo a garagem; onde já a tínhamos procurado. Enfim, exultantes, festejamos. Mas o resultado desta fuga aparece dois meses depois: 4 gatinhos... Safadíssima. Uma gata esmirrada... Segue depois as peripécias de um parto feito por mim, hurrrrrr...

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Imagens do poder e a bolsa!

Esta bolsa, de estilo formal é associada ao casamento, e tem mais significado do que uma bolsa usada simplesmente para dinheiro, ou um ‘swete-bag’, utilizado para o transporte de ervas perfumadas para adoçar a atmosfera. Suas longas alças sugerem que ela podia ser usada na cintura; mas neste caso não é certo, pois esta nunca foi realmente usada como um recipiente para qualquer coisa. Bolsas fabricadas e utilizadas neste período são extremamente raras de serem encontradas, provavelmente esta sobreviveu por causa de seu papel formal, um objeto decorativo de uma noiva ou noivo – era unisex, o que significa que foi utilizada uma única vez.


O acabamento é extremamente fino, com 1.250 pontos de seda por polegada quadrada (194 por centímetro quadrado). Extremamente delicada para a época.



Dá para nós observamos na imagem alguns brasões. Eles foram exibidos em várias formas diferentes, sua utilização indica o importante papel que tiveram na proclamação da propriedade e da linhagem. A heráldica sobre esta bolsa reflete quatro casamentos (ou seja, quatro alianças familiares), culminando com o de Sir Henry Parker e Elizabeth Calthorpe. Isso mostra a importância atribuída ao 'pedigree' da família pelas partes envolvidas. Hi! Isso me lembra minhas aulas de imagem e sobre o poder delas! Acho que estou saudosa. Até mais!







Inglaterra, por volta de 1.540
Linho, bordada com fios de seda em ponto tenda
10,2 centímetros de largura x 15cm de altura x 15cm de profundidade

Victoria and Albert Museum

domingo, 24 de outubro de 2010

O design que vem da natureza.

No século 17, as bolsas de decoração como esta raramente eram utilizados para transportar o dinheiro, como os seus ricos proprietários envolvidos em algumas trocas comerciais, exigindo dinheiro. Além de servir como "sacos de doces 'ou' embrulho 'espelhos, bolsas, às vezes contido por aliciamento. Outros funcionavam como kits de costura que as agulhas realizada, linha e tesoura minúscula.

Design: Os Jacobeans (indica o período da história inglesa que coincide com o reinado de James I, 1603–1625) amavam imitar as formas naturais em suas artes decorativas, e esta bolsa foi feita na forma de um cacho de uvas - mas parece um coração, né? Cada uva foi trabalhada nas cores azul, roxo, verde ou marrom. Originalmente, cada um tinha uma pérola no centro, mas apenas duas delas permanecem.

Inglaterra - 1600-1625
De seda, bordado com sedas coloridas, dourada e prata e fio de prata
5,5 centímetros de largura x 8cm de altura x 3 centímetros de profundidade
referência: Victoria and Albert Museum

E a bolsa ganha status!

Na Idade Média, entre os século XII e XVI, o status da bolsa se diferencia, e ela ganha um ar cerimonial. A aumonière era um complemento indispensável à indumentária de ambos os sexos. Não se saía sem portá-la; Isto garantia o status do portador. Nela podia-se levar algum dinheiro, aumônio (esmolas) e relíquias. 

A escarcelle cresce e se torna um grande saco usado no cinto, onde se podia levar vários objetos como pentes, chaves, relíquias, etc; por isso a referência ao pequeno sovina, pois era o próprio dono que já a portava.


Indumentária feminina medieval. Como bem lembrou Fábio... é do filme, Shrek?... 

sábado, 23 de outubro de 2010

Arrumamento...

Estou tentando, já há alguns dias, modificar este blog. Modificar conteúdo e forma. Digamos, um arrumamento... Tentando, tentando, a gente vai chegando lá. Aproveito a noite sozinha, já que marido tá viajando; o filho, incrível, pediu para dormir na casa do amigo; e filha está acabada do trabalho, esgotada em cima de uma cama. Estou eu aqui tentando arrumá-lo. Uma dica?

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

A bolsa e nós!

Lembram que eu fiquei de brevemente contar a história da bolsa. Pois é, vamos lá:


Na Antiguidade a bolsa era um atributo escravo, pois era o escravo que carregava os objetos e as riquezas de seu dono. Por uma questão de status, jamais aquele que possuía algum bem carregava uma bolsa. Já quando um escravo viajava sem bolsa, isso simbolizava sua liberdade. Nesta época já chamava-se de kibisis, a bolsa artesanal dos viajantes. Atributo do deus Hermes - deus do comércio, dos viajantes e, também, dos ladrões. Ora, ora, vemos então que a famosa marca Hermès não se chama por acaso como tal.  

Le Sac, l'escarcelle e l'aumonière: nossos porta-moedas

Sac, assim se chama bolsa em francês. Etimologicamente a nomenclatura sac nasce no século XI, e é derivada do nome hebreu sak, que denomina um saco grosseiro feito de pele de cabra.
Escarcelle, assim também se chamava bolsa em italiano. Remetendo-nos hoje, ao porta-moedas,  significava sobretudo, o pequeno sovina.

escarcelle tipicamente medieval

escarcelle medieval

aumonière - nosso porta moedas

Ainda IKEA

Já falei para alguns amigos como eu – na verdade nós aqui de casa - gostamos da IKEA. A loja foi indicada por uma amiga assim que chegamos na França. Adoramos! A loja, sueca, tem as proporções de seus móveis um poucochinho mais avantajadas que as nossas. Hum... uma cama larga, que nem precisa se queen ou king! Não precisávamos nem comprar, passear por lá já era um prazer. Mas sempre acabávamos levando alguma coisa. No entanto...sempre no final da visita... saíamos uma caixa de cookies... deliiiiciooooosos! Vai aqui algumas imagens que divido com vocês. Vale super a pena dar uma passeada no site



quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Design, simplicidade e utilidade.

Pois é isso que eu vejo na Ikea. Você junta design (escandinavo, dos melhores), simplicidade (para mim uma das característica essenciais do design, marca também do design escandinavo) e utilidade.
Imagem: blog Copy & Paste

A Cidade Sebastiana.


Setembro último Fábio finalmente lançou A Cidade Sebastiana. No meio acadêmico o livro já é bastante conhecido, mas finalmente chega ao público em geral.  O texto, quase literário, é  de ótima qualidade,  =) ihhh... sou suspeita para falar... mas dá mesmo prazer em lê-lo, e nos faz viajar na memória, na lembrança.  
As memórias de opulência deixadas na cidade de Belém pelo ciclo econômico do látex legaram, igualmente, uma memória social, compartilhada e reverberada, pelas gerações seguintes, de crise e decadência, de derrota e fracasso. Este livro descreve essa memória coletiva. Procura dialogar com o mito mais do que evidenciá-lo. Procura construir uma sociologia fenomenológica dialogando com a história cultural e a literatura.
 Dá uma olhadinha no hotsite do livro  e divirtam-se.https://sites.google.com/site/acidadesebastiana/home

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Dizem que Gato é um animal limpo! Será...

Pois é! A gata ficou... Como ela não ia demorar, não comprei de imediato a tal caixinha de areia. Ela utilizava o banheiro do Pedro e da Gabri para as suas necessidades. Como o banheiro deles é intacto, pois ambos adoram e só utilizam nosso banheiro, ela ficou relativamente à vontade. Mas logo que percebi tratei de manter a porta desse banheiro fechada, providenciei a caixinha, e fiz tudo como manda o figurino. Enfim, a gata não gostou da caixa ou da areia que colocamos. E nada! Só fazia agora cocô e xixi no corredor; passei a caixinha para lá. Nada, fazia suas necessidades ao lado da caixinha. Mas não acertava com ela. Mudamos a areia... Nada... Até que um dia Fábio me compra uma área de 35 reais o quilo. Tive um ataque... Só me falta aquilo! Mais caro do que filé para gato urinar. Pode? Mas não é que a filha da mãe passou a fazer xixi na caixa? Filha da mãe, safadíssima. Fazia xixi na areia de 35 reais – areia branquinha e meio brilhosa, com predrinhas azuzinhas, só me faltava dizer cristais mal polidos com lápis-lazúli. Safadíssima, e eu arritadíssima. Adoro animais! Mas isso é demais. Dois meses depois dei um basta na situação e fui atrás de uma arei de 3 reais o quilo. Et ça continue... 

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

A Gata

Involuntariamente adotei uma gatinha. Tinha encontrado-a depois de um filme do Jean-Rouche, no Centur. A gata berrava de tal forma que pensei que era o homem do saco – aqueles homens que andam com um saco imitando gatos. Pedro dizia, “mãe, vais passar vergonha, é um homem fazendo isso”; volta, volta. Olhei em volta, não vi nada, nem gato, nem homem. Voltei, jeito era entrar no carro. Os berros aumentavam e tomavam conta da Rui Barbosa às 21h30, deserta. Dei a ré no carro, e vi, uma gatinha aos berros embaixo de uns dos carros, apertadinha à roda, quase mesmo embaixo do pneu. Precipitei-me e a peguei. Quando voltei ao carro, fui logo avisando, “não vamos ficar com a este gato, vou apenas cuidar por hoje para que ele não morra, e em seguida encontraremos alguém que o queria ou levo para a associação de animais”. Quem disse... em menos de 24 Fábio se apaixonou pela gata; Pedro não queria de jeito nenhum dar a gata. Enfim, acabamos por ficar com ela; debaixo mesmo de minhas lamentações!

sábado, 16 de outubro de 2010

Bem, voltei!


Confesso que ainda não encontra tanta disposição frente à web. Ela é tão ampla, tão vasta, com tanta informação... que me fatiga. Preguiça... Mas acho que se tenho um pequeno espaço, para dividir sabe-se deus com quem, é esse o espaço. Além do que, adoro o conceito deste blog... ;) ainda que ele não parece tão evidente. Mas aos poucos vou partagendo com vocês.