quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

O Rei está morrendo!

Fonte da imagem aqui.

Minha primeira sensação foi de receio... 
talvez advindo de um certo deboche como é tratado o tema da morte. 
Erro meu, não se trata de deboche... falsa impressão... se trata de evidenciar que iremos todos morrer. O diretor coloca no palco um imenso espelho, coloca-nos nele... entramos na peça!
Então, todos nós somos aquele rei que morre... 
Todos iremos morrer! Então pra que a vida?

Em fim... no fim... por fim... 
Isso e muito mais na obra de Eugène Ionesco
dirigida brilhantemente pelo novíssimo diretor Frédéric Dubois.
Apenas seis personagens transformam essa peça em literatura encenada. 
Pura literatura encenada! 
A ênfase não está no ator, e sim no texto! E o texto é brilhante; além, também, de ser brinlhantemente evidenciado na atuação dos atores. 
Momentos de esparmos e de risos se alternam... momentos de dor também! 
Além da platéia postar-se ao palco através do imenso espelho, da platéia que 
se torna palco em alguns moemntos, tenho que considerar o 
brilhantismo da simplicidade e riqueza do figurino. 
As mulheres,  elementos importantes que caracterizam a ilusão e a razão, contém a sua suntuosidade... De resto, o rei que morre está de havaianas... seu soldado, carpinteiro, seresteiro e vagabundo, com indumentárias de 1,99... 
sua criada, com vestimentas do mercado próximo, e o médico, sóbrio e sombrio, com um terno cinza de uma loja de departamento, estilizado com manchas. 
As coroas... de papelão e papel-jornal!

Photo : Yves Renaud
Fonte aqui.

Photo : Yves Renaud
 Fonte: aqui

Photo : Yves Renaud
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