segunda-feira, 18 de outubro de 2010

A Gata

Involuntariamente adotei uma gatinha. Tinha encontrado-a depois de um filme do Jean-Rouche, no Centur. A gata berrava de tal forma que pensei que era o homem do saco – aqueles homens que andam com um saco imitando gatos. Pedro dizia, “mãe, vais passar vergonha, é um homem fazendo isso”; volta, volta. Olhei em volta, não vi nada, nem gato, nem homem. Voltei, jeito era entrar no carro. Os berros aumentavam e tomavam conta da Rui Barbosa às 21h30, deserta. Dei a ré no carro, e vi, uma gatinha aos berros embaixo de uns dos carros, apertadinha à roda, quase mesmo embaixo do pneu. Precipitei-me e a peguei. Quando voltei ao carro, fui logo avisando, “não vamos ficar com a este gato, vou apenas cuidar por hoje para que ele não morra, e em seguida encontraremos alguém que o queria ou levo para a associação de animais”. Quem disse... em menos de 24 Fábio se apaixonou pela gata; Pedro não queria de jeito nenhum dar a gata. Enfim, acabamos por ficar com ela; debaixo mesmo de minhas lamentações!

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